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VISÃO GERAL DA IMPORTÂNCIA DA PASTORAL FAMILIAR PARA A PARÓQUIA*
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VISÃO GERAL DA IMPORTÂNCIA DA PASTORAL FAMILIAR PARA A PARÓQUIA*
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AÇÃO CONJUNTA COM AS DEMAIS PASTORAIS E MOVIMENTOS ( APRESENTA SUGESTÕES DE TRABALHO CONJUNTO, VALORIZANDO CADA PASTORAL, SEM INTERFERIR NAS SUAS PARTICULARIDADES ).
DEVE SER A PASTORAL “MÃE”, POR TER A VISÃO GERAL DAS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA ATENDIDAS EM SEU RESPECTIVO SETOR.
FORTALECE AS PASTORAIS ATRAVÉS DO RESULTADO DO TRABALHO CONJUNTO, PROMOVENDO A INTEGRAÇÃO E A UNIÃO (QUE TODOS SEJAM UM).
FORTALECE AS PASTORAIS POR TRABALHAR A FAMÍLIA DESDE A GESTAÇÃO ATÉ A MORTE, EM TODOS OS SEUS PROBLEMAS, EVANGELIZANDO-AS E TRAZENDO-AS PARA O SEIO DA IGREJA.
FORTALECE AS PASTORAIS ATRAVÉS DO RESULTADO DO TRABALHO CONJUNTO, PROMOVENDO A INTEGRAÇÃO E A UNIÃO (QUE TODOS SEJAM UM).
FORTALECE AS PASTORAIS POR TRABALHAR A FAMÍLIA DESDE A GESTAÇÃO ATÉ A MORTE, EM TODOS OS SEUS PROBLEMAS, EVANGELIZANDO-AS E TRAZENDO-AS PARA O SEIO DA IGREJA.
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URGÊNCIA DA PASTORAL FAMILIAR
1. É incontestável a importância da família nos planos de Deus. Desde as primeiras páginas da Escritura aparece o relato da criação do primeiro casal e sua missão. A família é uma instituição divina desde sua origem e está profundamente vinculada a seu plano. Quando o Senhor realizou o plano da encarnação, Deus quis que Jesus nascesse numa família. O Filho de Deus encarnado passou trinta anos de sua vida no interior de uma vida familiar. Jesus aceitou as disposições concernentes ao casamento como vinham expressas nas Escrituras. Elevou a instituição à dignidade de sacramento, um sinal do Reino novo que veio instaurar. Realizou seu primeiro milagre nas bodas de Caná, numa festa de casamento. Gostava de freqüentara família de seus amigos Marta, Maria e Lázaro. Seria São Paulo quem haveria de refletir com mais propriedade o sentido do matrimônio, sinal das núpcias entre Cristo e sua Igreja (cf. Ef 5,21-33). Por todos esses motivos a família certamente ocupa lugar importante nos desígnios de Deus.
2. A Igreja, por sua vez, sempre devotou particular estima à família e ao casamento. Nos últimos tempos, o Magistério tem multiplicado textos e estudos sobre o assunto que visam incentivar a vivência da santidade do lar e o valor da família cristã.
a família é:
•um dos bens mais preciosos da humanidade;
• fundamento da própria sociedade;5
• primeira escola de virtudes sociais.6
5. GS 52; FC 1. 6. FC 42.
Solenemente o Concilio do Vaticano II declarou: “... a salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar”7.É sabido que o ser humano, no seio da família, recebe as primeiras e fundamentais noções a respeito dos valores do bem e da verdade, aprende a amar e ser amado, experimenta a liberdade e constrói sua personalidade. Na família é que se forma a pessoa.
3. A sociedade em suas instituições políticas, sociais, econômicas e culturais não alcançará verdadeiro e autêntico progresso se não contar com a participação ativa dessa microestrutura social que é a família. A sociedade deverá contar, de modo particular,com a realização da missão educativa dessa pequena célula.
4. É sabido que na atualidade a instituição matrimonial, de modo particular a família brasileira, atravessa grave crise. Luzes e sombras aparecem em seu horizonte. Parece, no entanto, que as sombras querem ofuscar a luminosidade.
Entre muitos problemas podemos elencar alguns:
• falta de consciência do que é ser um casal ou família cristã;
• falta de consciência da missão da família na Igreja e no mundo;
• multiplicação das separações com rompimento do vínculo civil e separações de pessoas que receberam o sacramento do matrimônio;
• despreparo para o casamento: falta de maturidade e de vivência cristã;
• fragilidade do vínculo;
• influência negativa dos meios de comunicação social;
• questionamento da indissolubilidade e fidelidade no matrimônio;
7.0S47.
• dificuldade em compreender o sentido da sexualidade humana e aparecimento de formas exacerbadas de erotismo;
• falta de consciência do que vem a ser um compromisso;
• condições infra-humanas de moradia, alimentação e saúde8.
5. Constata-se, pois, que a família passa por um momento delicado em muitos dos elementos que a compõem. Do ponto de vista social se multiplicam dramas: condições indignas de vida, menores abandonados, adolescentes entregues às drogas, falta de educação. No que se refere à vivência da fé cristã podemos lembrar: falta de pertença à Igreja, falta de fé, ignorância da missâo cristã do lar. Assim a família precisa de um socorro imediato e organizado. “Sublinha-se urna vez mais a urgência da intervenção pastoral da Igreja em prol da família. É preciso empregartodas as forças paraque a pastoral da família se afirme e desenvolva, dedicando-se aum setor verdadeiramente prioritário, com a certeza de que a evangelização, no futuro, depende em grande parte da Igreja doméstica9
Precisamente esta ação em prol da família é a preocupação Pastoral Familiar.
6. O papel e a importância da Pastoral da Família são indiscutíveis. Foi enfatizado, de modo particular, pordocumentos do Magistério, particularmente pelo papa João Paulo II.
Vejamos alguns aspectos destacados:
• necessário se faz empregar todas as forças para que a Pastoral Familiar se afirme e se desenvolva;
• deve ocupar lugar prioritário com a certeza de que a evangelização do futuro passa pela Igreja doméstica10
8. Cf. A Família - Mudança de Caminhos – Estudos da CNBB 7, Ed. Paulinas, SP, 1974, p. 23-27.
9. FC 65.
10. iMo Paulo II, Diretrizes aos Bispos do Brasil, Ed. Loyola SP, p. 80.
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• plano algum de pastoral orgânica pode prescindir dela11
• ela deve ser a grande prioridade pastoral no Brasil12
•a ela cabe dar a conhecer o “desígnio de Deus a respeito da família” ou então “proclamar o evangelho da família “13
• a família evangelizada vai se tomando evangelizadora de outras famílias e da sociedade14.
7. A Pastoral Familiar abarca a família em todos os seus aspectos. Pretende atingir todos os seus integrantes, nas diferentes idades e diversas situações. Dirige-se a todos os tipos de família:
bem constituída, irregulares e também os casos especiais e difíceis. A todas, quaisquer que sejam a realidade e as circunstâncias, a Igreja, através da Pastoral Familiar, deseja levar palavra de apoio, orientação, conversão, sempre animada e impulsionada pelo espírito do Bom Pastor.
8. A Pastoral Familiar penetra em todas as outras pastorais. Está, de certo modo, presente em todas elas, porque a família é a realidade básica e referencial na abordagem das demais. Dificilmente as outras pastorais conseguirão seus objetivos sem a participação e colaboração da família.
Ela não é, evidentemente, uma pastoral superior, nem pode desenvolver-se isolada das demais. Estará sempre integrada à pastoral de conjunto da diocese ou paróquia.
Importante ressaltar, no entanto, que a Pastoral Familiar possui dimensões particulares e o seu campo de ação é especifico: objetivos, metodologia, conteúdo, agentes e problemática próprios.
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11.FC 7O.
12. João Paulo II, Homilia da Missa em Campo Grande-MS, em Palavra do Santo Padre ao Brasil. Ed. Paulinas, SP, 1991, p. 119.
13. João Paulo II, Diretrizes aos Bispos., op.cit., p. 80.
14, FC 52.
Para cumprir sua missão não pode ser diluída em outras pastorais, necessitando de um mínimo de organização em nível nacional, regional, diocesano e paroquial15.
9. A Pastoral Familiar começa a partir do momento em que os cristãos, de modo particular a família e os fiéis leigos cristãos, acreditam na família. A família e o casal constituem o primeiro e fundamental espaço para o engajamento dos fiéis leigos. “ Trata-se de um empenho que só poderá ser realizado adequadamente na convicção do valor único e insubstituível da família para o progresso da sociedade e da própria Igreja ” 16.
15.CNBB, Sul 1. Introduçãoà Pastoral Familiar – Comissão Episcopal Regional Sul 1, Ed. Santuário, Aparecida, 1990, no. 28.
16. CL4O.
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1. É incontestável a importância da família nos planos de Deus. Desde as primeiras páginas da Escritura aparece o relato da criação do primeiro casal e sua missão. A família é uma instituição divina desde sua origem e está profundamente vinculada a seu plano. Quando o Senhor realizou o plano da encarnação, Deus quis que Jesus nascesse numa família. O Filho de Deus encarnado passou trinta anos de sua vida no interior de uma vida familiar. Jesus aceitou as disposições concernentes ao casamento como vinham expressas nas Escrituras. Elevou a instituição à dignidade de sacramento, um sinal do Reino novo que veio instaurar. Realizou seu primeiro milagre nas bodas de Caná, numa festa de casamento. Gostava de freqüentara família de seus amigos Marta, Maria e Lázaro. Seria São Paulo quem haveria de refletir com mais propriedade o sentido do matrimônio, sinal das núpcias entre Cristo e sua Igreja (cf. Ef 5,21-33). Por todos esses motivos a família certamente ocupa lugar importante nos desígnios de Deus.
2. A Igreja, por sua vez, sempre devotou particular estima à família e ao casamento. Nos últimos tempos, o Magistério tem multiplicado textos e estudos sobre o assunto que visam incentivar a vivência da santidade do lar e o valor da família cristã.
a família é:
•um dos bens mais preciosos da humanidade;
• fundamento da própria sociedade;5
• primeira escola de virtudes sociais.6
5. GS 52; FC 1. 6. FC 42.
Solenemente o Concilio do Vaticano II declarou: “... a salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar”7.É sabido que o ser humano, no seio da família, recebe as primeiras e fundamentais noções a respeito dos valores do bem e da verdade, aprende a amar e ser amado, experimenta a liberdade e constrói sua personalidade. Na família é que se forma a pessoa.
3. A sociedade em suas instituições políticas, sociais, econômicas e culturais não alcançará verdadeiro e autêntico progresso se não contar com a participação ativa dessa microestrutura social que é a família. A sociedade deverá contar, de modo particular,com a realização da missão educativa dessa pequena célula.
4. É sabido que na atualidade a instituição matrimonial, de modo particular a família brasileira, atravessa grave crise. Luzes e sombras aparecem em seu horizonte. Parece, no entanto, que as sombras querem ofuscar a luminosidade.
Entre muitos problemas podemos elencar alguns:
• falta de consciência do que é ser um casal ou família cristã;
• falta de consciência da missão da família na Igreja e no mundo;
• multiplicação das separações com rompimento do vínculo civil e separações de pessoas que receberam o sacramento do matrimônio;
• despreparo para o casamento: falta de maturidade e de vivência cristã;
• fragilidade do vínculo;
• influência negativa dos meios de comunicação social;
• questionamento da indissolubilidade e fidelidade no matrimônio;
7.0S47.
• dificuldade em compreender o sentido da sexualidade humana e aparecimento de formas exacerbadas de erotismo;
• falta de consciência do que vem a ser um compromisso;
• condições infra-humanas de moradia, alimentação e saúde8.
5. Constata-se, pois, que a família passa por um momento delicado em muitos dos elementos que a compõem. Do ponto de vista social se multiplicam dramas: condições indignas de vida, menores abandonados, adolescentes entregues às drogas, falta de educação. No que se refere à vivência da fé cristã podemos lembrar: falta de pertença à Igreja, falta de fé, ignorância da missâo cristã do lar. Assim a família precisa de um socorro imediato e organizado. “Sublinha-se urna vez mais a urgência da intervenção pastoral da Igreja em prol da família. É preciso empregartodas as forças paraque a pastoral da família se afirme e desenvolva, dedicando-se aum setor verdadeiramente prioritário, com a certeza de que a evangelização, no futuro, depende em grande parte da Igreja doméstica9
Precisamente esta ação em prol da família é a preocupação Pastoral Familiar.
6. O papel e a importância da Pastoral da Família são indiscutíveis. Foi enfatizado, de modo particular, pordocumentos do Magistério, particularmente pelo papa João Paulo II.
Vejamos alguns aspectos destacados:
• necessário se faz empregar todas as forças para que a Pastoral Familiar se afirme e se desenvolva;
• deve ocupar lugar prioritário com a certeza de que a evangelização do futuro passa pela Igreja doméstica10
8. Cf. A Família - Mudança de Caminhos – Estudos da CNBB 7, Ed. Paulinas, SP, 1974, p. 23-27.
9. FC 65.
10. iMo Paulo II, Diretrizes aos Bispos do Brasil, Ed. Loyola SP, p. 80.
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• plano algum de pastoral orgânica pode prescindir dela11
• ela deve ser a grande prioridade pastoral no Brasil12
•a ela cabe dar a conhecer o “desígnio de Deus a respeito da família” ou então “proclamar o evangelho da família “13
• a família evangelizada vai se tomando evangelizadora de outras famílias e da sociedade14.
7. A Pastoral Familiar abarca a família em todos os seus aspectos. Pretende atingir todos os seus integrantes, nas diferentes idades e diversas situações. Dirige-se a todos os tipos de família:
bem constituída, irregulares e também os casos especiais e difíceis. A todas, quaisquer que sejam a realidade e as circunstâncias, a Igreja, através da Pastoral Familiar, deseja levar palavra de apoio, orientação, conversão, sempre animada e impulsionada pelo espírito do Bom Pastor.
8. A Pastoral Familiar penetra em todas as outras pastorais. Está, de certo modo, presente em todas elas, porque a família é a realidade básica e referencial na abordagem das demais. Dificilmente as outras pastorais conseguirão seus objetivos sem a participação e colaboração da família.
Ela não é, evidentemente, uma pastoral superior, nem pode desenvolver-se isolada das demais. Estará sempre integrada à pastoral de conjunto da diocese ou paróquia.
Importante ressaltar, no entanto, que a Pastoral Familiar possui dimensões particulares e o seu campo de ação é especifico: objetivos, metodologia, conteúdo, agentes e problemática próprios.
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11.FC 7O.
12. João Paulo II, Homilia da Missa em Campo Grande-MS, em Palavra do Santo Padre ao Brasil. Ed. Paulinas, SP, 1991, p. 119.
13. João Paulo II, Diretrizes aos Bispos., op.cit., p. 80.
14, FC 52.
Para cumprir sua missão não pode ser diluída em outras pastorais, necessitando de um mínimo de organização em nível nacional, regional, diocesano e paroquial15.
9. A Pastoral Familiar começa a partir do momento em que os cristãos, de modo particular a família e os fiéis leigos cristãos, acreditam na família. A família e o casal constituem o primeiro e fundamental espaço para o engajamento dos fiéis leigos. “ Trata-se de um empenho que só poderá ser realizado adequadamente na convicção do valor único e insubstituível da família para o progresso da sociedade e da própria Igreja ” 16.
15.CNBB, Sul 1. Introduçãoà Pastoral Familiar – Comissão Episcopal Regional Sul 1, Ed. Santuário, Aparecida, 1990, no. 28.
16. CL4O.
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